Governo do Estado já publicou licitação para vender o espaço. Publicado: 11/05/2021 Um impasse e discussão sobre o terreno que abriga desde o final dos anos 80 a sede do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, foi iniciada nesta semana após o Deputado Estadual, Emidio de Souza questionar a Secretaria dos Transportes Metropolitanos do porque da venda deste terreno. Localizado […]
Governo do Estado já publicou licitação para vender o espaço.
Publicado: 11/05/2021
Imagem da área interna da sede, onde fica a quadra esportiva que recebe a maior parte das reuniões dos metroviários durante seus debates.
Um impasse e discussão sobre o terreno que abriga desde o final dos anos 80 a sede do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, foi iniciada nesta semana após o Deputado Estadual, Emidio de Souza questionar a Secretaria dos Transportes Metropolitanos do porque da venda deste terreno.
Localizado da Rua Serra do Japi no bairro do Tatuapé e na esquina com a Av. Radial Leste, o terreno deverá ser vendido pela gestão de Doria para aumentar a receita não-tarifária do Metrô de São Paulo.
Em 27 de abril foi publicado o aviso de licitação nº 10015975 que terá no próximo 28 de maio, a abertura dos envelopes com as propostas onde quem oferecer o maior valor, ficará com o terreno, desocupando assim o sindicato de sua sede.
Segundo o secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, em entrevista para o site Diário do Transporte na manhã desta terça (11), em 2020 a entidade sindical já tinha conhecimento da possibilidade da comercialização/venda do local diante da crise financeira enfrentada devido a pandemia do coronavírus e que tais medidas ajudam a impedir que o aumento da tarifa do serviço seja reajustado todos os anos.
“Na verdade, o terreno onde funciona o sindicato, de acordo com a própria legislação, foi enviado no ano de 2020 dentro dessa renovação da cessão por parte do terreno que o Metrô poderia colocar à venda, assim como faz com todas as áreas, dada a sua circunstância financeira. A sociedade não quer aumento de tarifa, portanto, nós precisamos entender qual que é o caminho que o Metrô deve seguir. Ele buscará a sua condição de sustentabilidade financeira para que não precise depender exclusivamente de venda de bilhete e assim a necessidade de aumento de tarifa ano a ano. Então ele [Metrô] conseguir então buscar receitas que não sejam as tarifárias para conseguir dar equilíbrio às suas condições econômico-financeiras, assim como na venda de todas as áreas que não são pra transportar passageiros, que esse é o objetivo da criação, da fundação e da manutenção do Metrô”, disse Baldy.
O deputado espera com o requerimento onde cobra explicações, entender o motivo da venda, o porque do sindicato não ter sido previamente comunicado e também suspender a licitação para abrir um dialogo entre as partes e encontrar a melhor solução para a questão.
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Jornalista do transporte sobre trilhos e repórter fotográfico profissional. Adm do Diário da CPTM desde 2013. Paulistano com orgulho e usuário dos trens do Metrô e CPTM.