E um encontro com funcionários da empresa a diretoria apresentou o modelo de privatização da Linha 8-Diamante e 9-Esmeralda.

Em um encontro com quase 250 gestores da empresa entre gerentes de operação, chefes de departamentos e assessores a CPTM apresentou o modelo de concessão das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda para a iniciativa privada.
“No dia 27 de fevereiro realizaremos a audiência pública para a concessão das linhas 8 e 9 e nossa expectativa é publicarmos o edital no 1º semestre e recebermos as propostas no 2º semestre de 2020”, disse Pedro Moro aos presentes no local.
Realmente está agendado para o dia 27 de fevereiro uma audiência publica para apresentar de fato ao publico geral como será a concessão. Neste dia será obtido maiores detalhes de como será, alem de prazo, valores e outras informações.
Entretanto já é de conhecimento que a licitação tem como meta ser lançada até junho deste ano e será de caráter internacional, ou seja, com a participação de empresas de fora do Brasil. Também será de responsabilidade da empresa vencedora, investir na infraestrutura das duas linhas e estações, como também em trens.
A CPTM ainda terá a responsabilidade de terminar as obras de expansão da Linha 9-Esmeralda até Varginha e adequar as estações Morumbi, Santo Amaro que são um pouco mais antigas e na Linha 8-Diamante concluir uma ligação da estação Carapicuiba ao boulervard da cidade.
Depois da assinatura do contrato e o repasse para a iniciativa privada, a administração das estações e operação dos trens será gradualmente transferida da administração pública (CPTM) para a empresa privada (vencedora ainda será escolhida).
O ponto negativo de tudo isto é o PDV (Programa de Demissão Voluntaria) que a companhia vai por em prática para aliviar seu quadro de funcionários, diminuindo ainda mais o numero de pessoas que podem atender os passageiros por exemplo. Atualmente mesmo que negado pela CPTM, é notável a falta de funcionários em várias áreas e com a privatização o ideal seria que estes colaboradores das duas linhas concedidas, fossem transferidos para as outras e assim aumentar a capacidade de atendimento ao passageiro, mas ao que parece o caminho é oposto, com cada vez menos pessoas nas estações oferecendo serviço de ajuda a quem precisa.