Beneficiados são residentes da comunidade da Vila Prudente que possuem suas casas no caminho da obra.
Publicado: 03/05/2023
Devido a necessidade de efetuar uma desapropriação em casas na Favela da Vila Prudente em São Paulo, o Metrô vai construir moradias populares na região próxima para transferir as famílias que serão afetadas.
Segundo o Relatório Integrado da companhia mais recente, 60 unidades habitacionais serão construídas em um terreno pertencente ao metrô a cerca de 600 metros do ponto atual de residência dessas pessoas.
O anteprojeto de arquitetura destas moradias e o projeto básico das unidades habitacionais já foram finalizados e as obras devem começar em breve, com previsão de entrega em 2025, com o período das obras em andamento, as famílias receberão um auxílio moradia.
A Avenida Anhaia Mello precisará ser alargada, já que tem o espaço atual insuficiente para receber as novas vigas e colunas da estrutura do monotrilho que seguirá até a futura estação Ipiranga, com integração Linha 10-Turquesa da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
Ao menos 25 imóveis já foram solicitados na região e 60 cadastros feitos, conforme diz o relatório.
“Encerrou-se o ano de 2022 com 131 famílias vulneráveis atendidas pelos planos de reassentamento nas linhas 5-Lilás, 15-Prata e 17-Ouro, recebendo auxílio-moradia até o reassentamento definitivo, previsto para 2025. Em março de 2022, foi realizado o arrolamento de 25 imóveis na Favela da Vila Prudente, necessários para a expansão da Linha 15-Prata, trecho Vila Prudente-Ipiranga. No total, foram realizados 60 cadastros. Foram atendidas, ainda, oito famílias por meio de indenização de áreas necessárias da Linha 15-Prata (futura estação Boa Esperança) e uma família da Linha 2-Verde (Penha, VSE Padre João)”, diz parte do documento.
Quando estiver pronta, a expansão acrescentará 1,8 km da Linha 15-Prata e uma nova estação, aumentando a capacidade de atendimento e diminuindo o fluxo de passageiros em Tamanduateí e Vila Prudente, que ganharão nova opção de trajeto.
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Povo invade terreno, não paga IPTU e nem energia e água e depois ganham moradia, sou contra essa política do menor esforço, tem que haver mérito.. Os que contribuem pagam pelos omissos..
Invadem e ainda serão ressarcidos? Ganharão casas novas? Essa favela só tem traficantes e coisa que não presta, tinha é que tirar aquilo.