Decisão da Justiça aconteceu após o próprio Metrô informar que a gratuidade no embarque para todos seria concedida durante a greve.
Publicado: 23/03/2023

Após o Metrô de São Paulo comunicar para a imprensa e ao Sindicato dos Metroviários que iria aceitar a sugestão de liberar as catracas nas linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata, voltou atrás e obteve da Justiça decisão que determina a volta ao trabalho imediata dos grevistas.
Na decisão, o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) atendeu um pedido da companhia determinando que 80% do quadro de funcionários retorne as atividades para atender os passageiros no horário de pico entre 6h até 10h e das 16h até 20h, com o restante dos horários do dia devendo contar com pelo menos 60% dos metroviários em seus postos.
A companhia do Metrô pediu ainda que em caso do descumprimento da decisão liminar do desembargador plantonista Ricardo Apostolico Silva, uma multa de meio milhão de reais por dia seja aplicada ao sindicato da categoria.
“Considerando as circunstâncias e urgência do caso, e diante da manifestação expressa da empresa pela recusa ao procedimento de liberação das catracas, entendo pela necessidade de estabelecer certos parâmetros para o regular exercício do movimento paredista”, explicou o magistrado.
A medida contradiz o que a própria empresa e o governador Tarcísio de Freitas haviam decidido pouco antes das nove horas da manhã, e acaba por manter o impasse que paralisa essas quatro linhas.
Desde o fim da manhã, o governador está reunido com representantes do Metrô no Palácio dos Bandeirantes, discutindo termos e buscando um acordo que encerre a greve.
As linhas de trem da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e da ViaMobilidade, além das linhas 4-Amarela e 5-Lilás de metrô operam normalmente.
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