Comunicado busca explicar que a empresa estatal não é mais responsável pelas linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda. Publicado: 15/02/2022 A CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) publicou nesta terça-feira, 15 de fevereiro de 2022, um comunicado em seus canais oficiais, explicando qual empresa cuida de quais linhas, buscando enfatizar que não é mais responsável pela operação das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, […]
Comunicado busca explicar que a empresa estatal não é mais responsável pelas linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda.
Publicado: 15/02/2022
Foto: Diário dos Trilhos
A CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) publicou nesta terça-feira, 15 de fevereiro de 2022, um comunicado em seus canais oficiais, explicando qual empresa cuida de quais linhas, buscando enfatizar que não é mais responsável pela operação das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, recentemente privatizadas.
No documento divulgado, é explicado que citar de maneira incorreta o nome da empresa, como aconteceu de forma repetitiva pelo apresentador Datena, nesta segunda (14), pode arranhar a imagem de quem foi equivocadamente citado.
Na ocasião o jornalista culpou a CPTM por várias vezes do problema que afetou a linha 9 que permaneceu parcialmente interrompida durante toda a parte do dia.
Em pouco mais de duas semanas de concedidas para a iniciativa privada, especialmente a linha esmeralda vem acumulando problemas na operação que causam transtornos aos passageiros.
No informe da estatal também é citado quem cuida de quais linhas e os sites oficiais para obter mais informações de contato.
Essa é mais uma ação da gestão da companhia mostrando uma grande preocupação com sua imagem e também para informar corretamente passageiros que ao se queixar de problemas nas duas linhas recentemente privatizadas, acabam por procurar a CPTM nos canais de atendimento.
Leia abaixo o comunicado na íntegra que após repercussão nas redes sociais da empresa, foi retirado e está disponível somente no site oficial.
“Em virtude da concessão de duas linhas da CPTM para a iniciativa privada, é importante esclarecer algumas diferenças para que o cidadão, principal interessado em um transporte público de qualidade e de informações corretas e precisas, possa entender não só como funciona o transporte público sobre trilhos no Estado de São Paulo, como também onde buscar as informações corretas com as empresas responsáveis pelos diversos tipos de modais e linhas em operação.
Atualmente, o transporte público sobre trilhos possui quatro modais: trens metropolitanos, metrô, monotrilho e VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). Esse modais são e precisam ser exemplificados em cada linha existente e operada por uma empresa (pública e privada) no Estado de São Paulo hoje. São elas:
1. Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) www.cptm.sp.gov.br Responsável pelas Linhas 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade de trens metropolitanos;
2. Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) www.metro.sp.gov.br Responsável pelas Linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha de metrô, além da Linha 15-Prata de monotrilho;
3. ViaQuatro www.viaquatro.com.br Concessionária responsável pela Linha 4-Amarela de metrô;
4. ViaMobilidade Linha 5 www.viamobilidade.com.br Concessionária responsável pela Linhas 5-Lilás de metrô;
5. ViaMobilidade Linhas 8 e 9 www.viamobilidade.com.br Concessionária responsável pelas Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda de trens metropolitanos;
6. BR Mobilidade Baixada Santistabrmobilidadebs.com.br Concessionária responsável pelo VLT da Baixada Santista.
Portanto, o correto é citar a empresa e/ou o modal. Por exemplo, as Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda são de trens metropolitanos (modal), ou ainda da ViaMobilidade (concessionária). Citar de maneira equivocada o nome de uma empresa pode arranhar sua imagem, prejudicando também o bom serviço do jornalismo: prestação de serviço e informação imparcial.”
Apesar deste esforço, isto não elimina responsabilidades da CPTM com as linhas 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade, que também vem registrando problemas em dados momentos e em alguns casos, essas falhas que são notadas pelos passageiros, acabam omitidas, sem informações nos canais oficiais e site, fazendo que muitos entrem na estação, paguem passagem e somente após isto vejam o problema, como uma maior demora na circulação, velocidade reduzida e afins.
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Jornalista do transporte sobre trilhos e repórter fotográfico profissional. Adm do Diário da CPTM desde 2013. Paulistano com orgulho e usuário dos trens do Metrô e CPTM.