Paralisação afetará as linhas 7-Rubi, 8-Diamente, 9-Esmeralda e 10-Turquesa. O funcionamento das linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade será normal segundo a CPTM.Publicado: 14/07/2021 – Atualizado às 22h30 Em assembleias online realizada pelo Sindicato dos Ferroviários, Sindicato da Sorocabana e Sindicato dos Engenheiros de São Paulo, representantes dos trabalhadores da CPTM, decidiram por maioria de votos em realizar a GREVE programada […]
Paralisação afetará as linhas 7-Rubi, 8-Diamente, 9-Esmeralda e 10-Turquesa. O funcionamento das linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade será normal segundo a CPTM. Publicado: 14/07/2021 – Atualizado às 22h30
Foto: Diário dos Trilhos
Em assembleias online realizada pelo Sindicato dos Ferroviários, Sindicato da Sorocabana e Sindicato dos Engenheiros de São Paulo, representantes dos trabalhadores da CPTM, decidiram por maioria de votos em realizar a GREVE programada para acontecer nesta quinta-feira, 15 de julho de 2021.
A paralisação será iniciada já a meia noite e afetará as linhas 7-Rubi, 8-Diamante, 9-Esmeralda, 10-Turquesa. Em nota divulgada para a imprensa, a CPTM informa que lamenta a decisão de sindicatos em realizar greve, mas que a operação nas linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade será normal.
Leia abaixo a nota na íntegra da companhia:
“A CPTM lamenta a decisão dos sindicatos que representam as linhas 7-Rubi, 8-Diamante, 9-Esmeralda e 10-Turquesa de fazer greve nesta quinta-feira (15/07).
A Companhia tem uma decisão da Justiça do Trabalho que determina a manutenção de 80% dos trabalhadores no horário de pico e 60% nos demais horários, sob pena de multa diária de R$100 mil.
A empresa também irá operar com um plano de contingência para atender a todos que precisam do transporte, principalmente aos que trabalham em serviços essenciais.
As linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade operarão normalmente nesta quinta-feira.
Continuaremos informando a situação ao longo do dia 15/07, aqui em nossas redes e no nosso site oficial: http://www.cptm.sp.gov.br”
A decisão pela grave ocorre após uma nova reunião no TRT (Tribunal Regional do Trabalho) terminar sem um acordo com a CPTM referente as reivindicações da categoria que tratam do reajuste salarial e o pagamento da PPR (Programa de Participação nos Resultados) do ano de 2020 e que deveria ter sido quitado pela empresa ferroviária em março deste ano e não aconteceu sob a alegação de problemas financeiros causados pela pandemia.
Chegou a ser proposto a CPTM um protesto com o uso de catracas liberadas para a população, o que foi recusado.
Em nota divulgada para a imprensa, o Sindicato dos Ferroviários de São Paulo (representante dos trabalhadores das linhas 7-Rubi e 10-Turquesa), Sindicato da Zona Sorocabana (representante dos trabalhadores das linhas 8-Diamante, 9- Esmeralda e 13-Jade no trecho operado na cidade de Guarulhos) e Sindicato dos Engenheiros de São Paulo (representante dos trabalhadores da manutenção e engenharia de todas as linhas), confirmaram a paralisação e explicam o motivo que pode ser lido abaixo na sua íntegra.
“Sem acordo em audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho, os Sindicatos da Sorocabana, de São Paulo e dos Engenheiros de São Paulo convocaram os ferroviários e se reuniram em assembleia para dar andamento à paralisação nessa quinta-feira, dia 15/07. “O TRT propôs que a CPTM repusesse o salário em 6,22%, mas a empresa não aceitou. A categoria está cansada de tanto desrespeito e resolveu parar o serviço a partir da 0 hora dessa quinta”, esclareceu o presidente interino do Sindicato da Sorocabana, José Claudinei Messias.
Os Sindicatos entraram com ação de Dissidio Coletivo de Greve no TRT solicitando que a empresa aceite os termos propostos no ACT 2021/2022 que foi parcialmente assinada, mas, justamente, as cláusulas econômicas não foram aceitas pela companhia que insistem em reajuste zero pelo segundo ano seguido. “O ferroviário trabalhou toda a pandemia e se dedicou, já no ano passado a empresa não reajustou o salário e agora querem isso de novo, mas tudo aumentou, como os ferroviários vão ter condições de viver sem saber se vão conseguir pagar as contas”, indaga Messias.
Reunidos em assembleia, os ferroviários, resolveram avançar com a greve paralisando o serviço a partir da 0 hora dessa quinta-feira, dia 15/07, sem previsão de retomada da operação”
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Jornalista do transporte sobre trilhos e repórter fotográfico profissional. Adm do Diário da CPTM desde 2013. Paulistano com orgulho e usuário dos trens do Metrô e CPTM.
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