Categoria buscará até essa data, negociar com o Governo do Estado e companhia para que sejam revistas as mudanças em direitos trabalhistas.
Publicado: 15/07/2020

Em assembleia online realizada pelo Sindicato dos Metroviários, ficou decido um indicativo de greve para o dia 28 de julho, com a possibilidade de paralisação das linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata do monotrilho.
A categoria protesta contra a retirada de direitos trabalhistas que foram diminuidos ou cortados em junho, dentre eles:
* redução de 100% para 50% das horas extras;
* fim do adicional de risco de vida para OTMs (Operador de Transporte Metroviário) e ASMs (Agente de Segurança Metroviária);
* redução do adicional noturno de 505 para 20%;
* fim do auxílio-transporte da complementação salarial para afastados por auxílio-doença e acidente de trabalho;
* gratificação de férias que cai para 1/3 do salário.
Os Metroviários seguem mobilizados até o dia 28, realizando protestos com na estação Brigadeiro da Linha 2-Verde na próxima sexta-feira, o uso de coletes e adesivos junto aos uniformes.
Também será realizada três reuniões de negociação com o sindicato representando os trabalhadores junto ao governo e Metrô, para que as mudanças nos salários sejam revistas.
É proposto pelo sindicato que se há a necessidade de cortes, que seja feita nos super salários, principalmente de diretores que ganham acima do teto.
“se o metro quer economizar, economize no bolso de quem ganha mais e não de quem ganha menos”, disse a Metroviária, Camila Lisboa.
O Sindicato dos Metroviários também questiona o porque das linhas concedidas a iniciativa privada (Linha 4-Amarela e Linha 5-Lilás) recebem subsídios do Estado e as demais linhas operadas pelo Metrô não.