Medida começará a valer na segunda-feira (08) caso seja realizado o escalonamento das atividades de trabalho.
Publicado: 05/06/2020

A Prefeitura da cidade de São Paulo por meio do seu Secretário, Edson Caram, anunciou nesta sexta-feira em entrevista a TV Globo, que a partir de segunda-feira, 08 de junho, os ônibus da capital paulista passam a circular somente com passageiros sentados e com orientação para os motoristas recusarem o embarque caso todos lugares estiverem ocupados.
Apesar de ter mencionado na TV Globo que será partir do sábado (06), ao site Diário do Transporte o secretário Caram afirmou que a medida começa a valer na segunda.
De acordo com o secretário, os ônibus vão sair dos terminais e linhas de maior movimento, com a lotação máxima de pessoas sentadas e estas linhas vão receber um reforço na frota nos pontos de partida e no meio da linha se preciso, para caso o passageiro estiver em um ponto e o ônibus não parar por estar “cheio”, pouco depois outro coletivo vazio irá parar para o atender.
“Isso está sendo colocando no protocolo que estamos criando hoje para publicar no portal hoje para a partir de amanhã isso começar a funcionar. Vai ser obrigação.”, disse Edson Caram a TV Globo.
Já para o Diário do Transporte a menção foi a seguinte sobre o mesmo tema.
“Para que eles saiam vazios, ou seja, no terminal ele já não pegue ninguém e fique na linha dele para ir recolhendo os passageiros que estão pelo meio do caminho. Este é o estudo que a SPTrans está fazendo e pretende implantar a partir de segunda-feira”
Para o plano funcionar, a Prefeitura espera a colaboração das empresas afim de que seja feito um sistema de trabalho escalonado, com horários diferentes do horário de pico habitual.
A partir desta sexta (05) os setores de escritórios e concessionárias automotivas já podem funcionar, mas apenas 4h por dia e em horário que não leve os trabalhadores a utilizar o transporte no pico da manhã (das 7h às 10h) ou da tarde (das 17h até às 20h). É nesta linha que a prefeitura espera que funcione o escalonamento.
Já a Secretaria de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, diz que não espera um aumento significativo da demanda de passageiros, mas seguirá monitorando a mudança na capital.
Aqui é Brasil, a teoria é uma coisa a prática é outra