Publicado: 29/05/2020

Prefeitos de municípios em volta da capital questionavam publicamente os critérios adotados pela gestão de João Dória para classificar as cidades.

Foto: Governo do Estado de São Paulo

O Governo do Estado de São Paulo anunciou nesta sexta-feira, 29 de maio, que as 38 cidades que compõem a Região Metropolitana serão avaliadas em forma de grupos, permitindo uma alteração regionalizada, da classificação em que toda a região está atualmente.

A alteração vem após uma pressão aberta e publica de vários prefeitos como Guti de Guarulhos, Kiko Celeguim de Franco da Rocha e prefeitos que compõem o Consórcio ABC. Estes não gostaram e estranharam a cidade de São Paulo ser inserida na fase 2, onde uma abertura controlada é permitida e o restante se manter com as regras da quarentena atual, mesmo após o dia 1º.

A partir de agora a Grande São Paulo será composta de cinco regiões com um grupo de cidade cada uma, esses grupos podem separadamente, ter níveis de classificação diferentes depois da analise semanal que será feita.

Todas terças-feiras,  os dados de isolamento social, capacidade de leitos de UTI e número de infectados serão avaliados em todo o Estado, alterando ou não a posição de cada setor. Os resultados serão divulgados toda quarta-feira, dia seguinte a avaliação e a cada 15 dias, cada região terá sua classificação alterada.

Se após 15 dias houver uma variação negativa dos índices alterados, a região pode por exemplo, sair da fase 2 para a fase 1, aumentando medidas restritivas e caso apresentar melhora, o local pode abrir e flexibilizar as medidas. Esta é a chamada “quarentena inteligente”. Veja as cinco sub-regiões da Grande São Paulo.

*NORTE: Caieiras, Cajamar, Francisco Morato, Franco da Rocha, Mairiporã;

*LESTE: Arujá, Biritiba-Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Salesópolis, Santa Isabel, Suzano;

*SUDESTE: Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul;

*SUDOESTE: Cotia, Embu,Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Juquitiba, São Lourenço da Serra, Taboão da Serra, Vargem Grande Paulista;

*OESTE: Barueri, Carapicuíba, Itapevi, Jandira, Osasco, Pirapora do Bom Jesus, Santana de Parnaíba;

Foto: Divulgação Governo do Estado de São Paulo
Foto: Divulgação Governo do Estado de São Paulo

A Secretária de Desenvolvimento do Estado, Patrícia Ellen, explicou como funcionará a abertura das fases 2 e 3, estas onde o comércio começa uma retomada gradual das atividades, seguindo vários protocolos.

* Fase 2 – a abertura do comércio e shoppings será por 4 horas diárias e apenas com 20% da capacidade do local;

* Fase 3 – a abertura do comércio e shoppings será por 6 horas e com 40% da capacidade dos locais.

Questionada sobre a avaliação e mudança das regiões serem a cada quinze dias, a secretária explicou:

“os indicadores são compartilhados diariamente pelo SIMI e não podemos tomar uma decisão tao importante para a população com a base de um dia. As atualizações serão na quarta-feira.”

No caso da capital paulista em especial, o Prefeito Bruno Covas ressaltou por mais de uma vez que no dia 1 de junho não haverá a abertura do comércio, mas sim o começo de receber deste setor, protocolos que eles deverão seguir, avaliar estes e ter uma abertura em data posterior ainda não divulgada. Quem abrir na segunda-feira encontrará maior fiscalização e poderá ser multado.

Se alguns desavisados abrirem, na segunda teremos uma fiscalização mais intensificada”  disse Covas

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