”A partir do momento que não respeitamos decisões judiciais, o que a gente vai esperar?”
Publicado: 03/10/2023
O Governador Tarcísio de Freitas concedeu coletiva de imprensa por volta das 07h30 desta terça-feira, 03 de outubro de 2023, atualizando a situação da greve e se pronunciando sobre o tema.
Tarcísio criticou a greve que classificou como política e enfatizou que seguirá com os processos e estudos para a privatização do transporte público, dizendo que os sindicatos não respeitam decisão judicial, mas que os estudos de concessão do Metrô e CPTM está no começo, onde é avaliado quais linhas serão concedidas e quais investimentos são necessários.
Na sequência do seu pronunciamento, foi dada a palavra ao presidente da CPTM, Pedro Moro, Moro apontou que duas linhas estão funcionando parcialmente, a 7-Rubi e 11-Coral, e já o presidente do Metrô, Julio Castiglioni destacou que as quatro linhas da empresa estão paradas e mesmo após as 14 horas não tem previsão de retorno, mas que as multas serão aplicadas.
No caso da Sabesp, a diretora, Sabrina de Menezes avisou que o fornecimento de água não foi afetado, com atendimento acontecendo normalmente, não registrando nenhum tipo de problema.
Quando foi questionado pela imprensa, Tarcísio usou um tom crítico à ação grevista enfatizando que tomará medidas para evitar novas greves, inclusive justificando o porquê de não permitir liberar as catracas pois prejudica o cidadão e coloca ele em risco, podendo causar acidentes.
Para o governador, as linhas privadas não deixam o cidadão na mão, recebem investimentos e ele vai cumprir o seu plano de governo que o elegeu de conceder as linhas para a iniciativa privada, além da Sabesp.
Ao ser questionado sobre as falhas nas linhas privadas, Tarcísio disse que foi dado um aperto na concessionária e que investimentos de 4,5 bilhões de reais estão sendo realizados, atribuindo descarrilamentos ao estado das linhas recebidas quando houve a privatização, ressaltando que a LInha 15-Prata é problemática e de falhas acontecerem em maior número nas linhas públicas e não nas linhas concedidas.
Houve também um questionamento sobre o que será dos metroviários e ferroviários quando as linhas deixarem de ser administradas pelo Poder Público, mas o governador não forneceu muitos detalhes apenas dizendo que cada caso será estudado, voltando a dizer que a greve é abusiva.
Ao encerrar, o governador disse lamentar a ação que penaliza a população e causa sofrimentos, privando o direito de ir e vir.
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