Além disto, é pedido o fechamento de praias, bares e se for necessário de terminais rodoviários e aeroportos, mas também ações para evitar aglomerações nos trens, Metrô e ônibus.Publicado: 01/03/2021 Durante a coletiva de imprensa realizada pelo Governo do Estado de São Paulo nesta segunda-feira, 1º de março de 2021, o coordenador-executivo do Centro de Contingência da Covid-19, o médico, […]
Além disto, é pedido o fechamento de praias, bares e se for necessário de terminais rodoviários e aeroportos, mas também ações para evitar aglomerações nos trens, Metrô e ônibus. Publicado: 01/03/2021
Foto: Reprodução Governo do Estado de São Paulo
Durante a coletiva de imprensa realizada pelo Governo do Estado de São Paulo nesta segunda-feira, 1º de março de 2021, o coordenador-executivo do Centro de Contingência da Covid-19, o médico, João Gabbardo, disse que em razão do grande aumento dos indicadores da pandemia, números segundo ele não vistos desde o começo da covid-19 em fevereiro do ano passado, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) formado por secretários estaduais e municipais, fez um pedido ao Governo Federal para o aumento de medidas restritivas em âmbito nacional entre às 20h até 6h.
Segundo Gabbardo, é a hora do Governo Federal assumir as suas responsabilidade do processo de combate a pandemia, tomar ações que não são alçadas dos Governadores como a criação de barreiras sanitárias, fechamento de praias e outros eventos que geram aglomerações, inclusive o transporte intermunicipal por meio de ônibus e aviões, em especial aeroportos onde é dito pelo médico, ser o local por onde as variantes do vírus se espalham rapidamente, dada a velocidade de ligar o ponto A ao ponto B.
“Tem algumas questões que são as barreiras sanitárias que não são prerrogativa dos governadores, e a gente sabe que hoje a circulação das variantes, a situação do vírus ocorre seguindo o roteiro do transporte aéreo e quem é que pode fechar o transporte aéreo não são os governadores. A transmissão do vírus e dessas variantes tem ocorrido através do transporte interestadual e quem é que pode legislar sobre o transporte interestadual é o Governo Federal”,disse João Gabbardo.
Abaixo veja os pontos enviados ao Ministério da Saúde/Governo Federal com medidas que julgam ser necessárias:
A proibição de eventos presenciais como shows, congressos, atividades religiosas, esportivas e correlatas em todo território nacional;
A suspensão das atividades presenciais de todos os níveis da educação do país;
O toque de recolher nacional a partir das 20h até as 6h da manhã e durante os finais de semana;
O fechamento das praias e bares;
A adoção de trabalho remoto sempre que possível, tanto no setor público quanto no privado;
A instituição de barreiras sanitárias nacionais e internacionais, considerados o fechamento dos aeroportos e do transporte interestadual;
A adoção de medidas para redução da superlotação nos transportes coletivos urbanos;
A ampliação da testagem e acompanhamento dos testados, com isolamento dos casos suspeitos e monitoramento dos contatos;
João Gabbardo ainda na coletiva disse que o Centro de Contingência vai enviar ao governador João Doria novas recomendações para outras medidas restritivas além das colocadas em prática recentemente, bem como é estudado criar uma fase mais restrita que a Fase Vermelha como uma Fase Roxa ou Preta por exemplo, mas sobre isto ainda não há nada concreto divulgado.
Jornalista do transporte sobre trilhos e repórter fotográfico profissional. Adm do Diário da CPTM desde 2013. Paulistano com orgulho e usuário dos trens do Metrô e CPTM.