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Contrato para construção da Linha 17-Ouro é novamente rompido

Empresa recebeu mais de cem milhões e avançou menos de 1% na obra.

Publicado: 03/03/2022

Vigas do monotrilho da Linha 17-Ouro, na região da futura estação Morumbi. Foto: Diário dos Trilhos

Durante entrevista para a imprensa nesta quinta-feira, 2 de março de 2023, o governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas, anunciou que o contrato com o Consórcio KPE Coesa para a construção do Monotrilho da Linha 17-Ouro será rompido.

O motivo é a falta de empenho e avanço nos trabalhos após o início do contrato. Este consórcio havia assumido a obra no lugar de outro grupo que por motivo parecido foi retirado do empreendimento.

Por conta dessa ruptura, o governo passa a contar com três opções viáveis para dar continuidade à obra.

– convocar o terceiro colocado na licitação para assumir a obra;
– realizar nova licitação que é um processo mais demorado;
– solicitar para a concessionária que irá operar a linha, a ViaMobilidade para concluir a construção.

O Consórcio KPE Coesa recebeu aproximadamente R$ 102 milhões e no período de contrato avançou menos de 1% na obra, recebendo sete multas pelo descumprimento do contrato.

O Metrô por sua vez, aparentemente adiantando um processo da obra, instalou 67 escadas rolantes, cada uma com custo de R$ 550 mil reais e cobriu com lonas e plásticos para proteger do tempo, porém algumas já estão semi descobertas, recebendo vento, sol e chuva.

O contrato atual rompido trata da construção do pátio, vias e estações, pois o contrato dos trens e sistemas de operação foi assinado com a chinesa BYD que inclusive já fabricou uma parte dos 14 trens com cinco carros de passageiros cada, aguardando a conclusão da construção para começar a enviar estes trens.

Em nota o Metrô de São Paulo informou que além dos atrasos o consórcio foi multado e impedido de participar de novas licitações públicas no estado.

“O processo administrativo para o distrato com o Consórcio Monotrilho Ouro (CMO) está em andamento. A notificação ao consórcio aponta os atrasos, multas e a possibilidade de suspensão para novos contratos públicos. A atual gestão avalia alternativas legais para a conclusão das obras.”

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