Em entrevista o governador afirmou sua intenção. Linha 7-Rubi deve ser a primeira.
Publicado: 20/01/2023

Em entrevista para a TV Globo nesta sexta-feira, 20 de janeiro de 2023, o governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) afirmou que sua intenção é privatizar todas as linhas da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e também do Metrô.
Entre as várias questões abordadas, o governador disse que novas concessões de trilhos estão no radar, sendo elas as cinco linhas restantes da CPTM, a 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade, além das linhas de Metrô, porém não entrou em detalhes.
”[Novas privatizações] Estão no radar sim, mais concessões de linhas da CPTM e ai claro, a gente tem que pensar que tipo de contrato que a gente vai colocar na rua para que a gente não tenha os problemas das linhas 8 e 9. A gente tem que fazer uma previsão de investimento quando for fazer o modelo [de contrato da concessão].”
Por fim, Tarcísio disse na entrevista entender que a iniciativa privada tem a capacidade de prestar o serviço de transporte em trilhos com mais eficiência que as empresas estatais.
”Eu entendo que podem ser serviços prestados com mais eficiência pelo privado.”
A Linha 7-Rubi já está inclusa no projeto de concessão do Trem Intercidades, que dividirá investimentos com o trem direito de alta velocidade e o TIM (Trem Intermetropolitano, ligando Francisco Morato até Campinas.
Segundo as premissas do Trem Intercidades, o transporte de passageiros e de carga deverá ser segregado, separando suas operações para evitar que as vias sejam compartilhadas, o que impacta no tempo de viagem e causa transtornos aos passageiros.
Para isto, o novo concessionário e a MRS Logística vão trabalhar em conjunto para elaborar e implantar uma via exclusiva de trens de carga no trajeto, em paralelo durante as obras, também a criação de uma via exclusiva do TIC ao lado das vias do trem convencional (trem parador).
Para melhor entendimento, veja abaixo como será cada um destes três meios de transporte:
* Trem Intercidades:
– 101 km de extensão com três estações (Palmeiras-Barra Funda, Jundiaí e Campinas);
– tempo de viagem aproximado de uma hora e quatro minutos;
– trem com capacidade para transportar 800 passageiros sentados em uma composição diferente da tradicional, prevendo contar com serviço de bordo.
* Linha 7-Rubi:
– 35,2 km de extensão no trecho entre Palmeiras-Barra Funda e Francisco Morato;
– projeto prevê um intervalo médio entre os trens de 4 minutos, mas buscando chegar a 3 minutos, em 50 minutos de viagem o tempo total.
– cada trem tem a capacidade de transportar 2 mil passageiros em pé e sentados em cada viagem.
* Trem InterMetropolitano:
– extensão de 65,8 km com nove estações, sendo as já existentes entre Francisco Morato e Jundiaí e acrescentando as estações de Valinhos, Louveira, Vinhedo e Campinas;
– a estimativa é de um intervalo médio entre os trens de 15 minutos nos horários de pico e um tempo total de 55 minutos a viagem;
– o transporte de passageiros por trem é similar ao da Linha 7-Rubi, 2 mil passageiros em pé e sentados.
O TIC contará com um total de 15 trens novos de alta capacidade de velocidade, podendo chegar a 140 km/h, maior conforto e com serviço de bordo (previsão) para concluir na média de em uma hora o trajeto entre a Barra-Funda e Campinas.
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[…] e a mesma empresa que ele pretende privatizar em sua integridade, reassumir as linhas.Saiba mais: https://diariodostrilhos.com/2023/01/20/tarcisio-de-freitas-fala-em-privatizar-todas-as-linhas-da-cp…“Na questão de mobilidade a gente tem que pensar na quantidade de operadores nós temos a […]
As linhas 1,2 e 3 ninguém consegue fazer uma viagem sossegado com tantos camelôs gritando dentro dos trens. A linha 2 disputam lugar entre camelô e artistas de rua com seus instrumentos. Só privatizando para acabar com essa farra dentro dos trens.
Hoje existem 180 PMs e 100 vigilantes fazendo serviço de segurança nas estações do Metrô sendo que tem 300 agentes de segurança aprovados do concurso de 2019 e não foram chamados. Privatizar vai trazer mão de obra desqualificada e barata que vai fazer um trabalho de quinta categoria.