Homem agredido chegou a desmaiar e precisou ser levado ao hospital. Publicado: 12/11/2021 Um vendedor ambulante foi agredido por seguranças de empresa terceirizada pela CPTM na estação Comendador Ermelino da Linha 12-Safira na última segunda-feira, 8 de novembro de 2021. Outros passageiros que presenciaram a confusão e registraram o momento em que dois dos funcionários da empresa acabam por agredir […]
Homem agredido chegou a desmaiar e precisou ser levado ao hospital.
Publicado: 12/11/2021
Foto: Reprodução
Um vendedor ambulante foi agredido por seguranças de empresa terceirizada pela CPTM na estação Comendador Ermelino da Linha 12-Safira na última segunda-feira, 8 de novembro de 2021.
Outros passageiros que presenciaram a confusão e registraram o momento em que dois dos funcionários da empresa acabam por agredir o homem com chutes, sendo que um deles é certeiro no rosto, o fazendo desmaiar.
Na sequência a esposa do homem se solta de um dos seguranças e vai socorrer o marido.
Veja abaixo:
Em razão dos ferimentos, o rapaz foi levado ao hospital ser examinado e passa bem.
A Companhia por sua vez em nota ao Diário dos Trilhos, disse que repudia atos de violência e o modo de ação não condiz com o treinamento dado a estes profissionais. Os envolvidos na agressão foram afastados da prestação de serviços a CPTM.
Leia abaixo a nota da CPTM na íntegra sobre o assunto:
“A CPTM repudia qualquer tipo de violência e o comportamento apresentado no vídeo não faz parte dos valores da companhia, do treinamento e dos procedimentos dos colaboradores e vigilantes terceirizados.
Os seguranças terceirizados envolvidos no caso não prestam mais serviços para a CPTM e não voltarão a atuar para a companhia. O caso foi apresentado na Delpom.
O comércio ambulante não ė permitido nos trens e estações da CPTM. A atuação da Companhia está respaldada no Decreto Federal 1832, de 04/03/1996, que regulamenta o transporte ferroviário. O combate ao comércio ilegal nas dependências da companhia se dá por fiscalização e a sanção aos vendedores irregulares flagrados está restrita a sua retirada do sistema e à apreensão da mercadoria que estava sendo comercializada. A prática é combatida, principalmente, pelo fato de os produtos comercializados não terem procedência conhecida e, por isso, podem estar associados a crimes como contrabando, roubo de cargas, furtos e roubos, por exemplo.
A CPTM conta com a colaboração de todos os passageiros para enfrentar o comércio irregular, não incentivando a prática e denunciando nos canais diretos da companhia.”
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Jornalista do transporte sobre trilhos e repórter fotográfico profissional. Adm do Diário da CPTM desde 2013. Paulistano com orgulho e usuário dos trens do Metrô e CPTM.