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Governo de SP não descarta multar ou prender quem desrespeitar isolamento

Foto: Reprodução TV Globo

Publicado: 10/04/2020

Durante entrevista na noite desta quinta-feira, 09 de abril, o Governador João Dória respondeu perguntas sobre o aumento de pessoas na rua, cogitando ações mais rigososas.

Rua Boa Vista na tarde desta quarta (08). Foto: Willian Moreira/arquivo pessoal

Em entrevista a TV Globo na noite desta quinta-feira (09), o Governador do Estado de São Paulo, João Dória Jr. comentou que em caso de neste final de semana, o número de pessoas nas ruas “sem necessidade” continuar aumentando, na próxima segunda dia 13, medidas mais enérgicas podem ser adotadas, sendo advertencia, multa e até voz de prisão.

O objetivo do governo é elevar neste final de semana o índice de pessoas em confinamento para 60% e continuar crescendo até chegar aos 70% de pessoas em casa, índice esperado após no ultimo dia 08 ser registrado um aumento significativo e gradual das pessoas nas ruas com 49% somente de pessoas em casa.

João Dória também disse que este feriado da semana santa não são férias o motivo para viajar, mas sim de continuar em casa, pois viajando pode a pessoa levar o vírus da Covid-19 para outras localidades:

“Isolamento social não são férias sociais, as pessoas precisam ter compreensão disto. Ao viajar você aumenta o risco de contagio de outras pessoas.” disse Dória

Ao ser perguntado sobre medidas a serem tomadas em caso do número de pessoas circulando nas ruas continuar crescendo, o governador citou a meta acima descrita de 70% e que também haverá o monitoramento pelos sinais de telefonia, uma ação anunciada na coletiva deste dia 09, parceria com as quatro operadoras (Oi, Vivo, Claro e Tim):

“Se não elevarmos para mais de 60%, para caminharmos para 70%, na próxima semana a prefeitura [de São Paulo] e o governo [do Estado de São Paulo] tomarão medidas mais rígidas. Eu queria evitar isso porque medidas mais rígidas significam que pessoas não poderão receber não só multa, advertência, mas também voz de prisão.”

Por fim Dória disse que não espera que seja necessário chegar a essas ações, e conta com a colaboração das pessoas:

“Até quando as pessoas precisarão ter consciência de que precisam seguir a orientação de médicos e cientistas? Até haver uma morte em sua casa?”

“Eu espero que não tenhamos que chegar nesse patamar, mas se tivermos que fazer é pela preservação da vida”

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