O projeto-piloto para venda de bilhetes unitários começou a ser comercializado nesta terça (03) em algumas estações, como forma de teste. A partir desta terça-feira (03), os passageiros do Metrô e CPTM passam a contar com nova opção de pagamento de passagem, o bilhete em forma de QR Code, um código que é lido nas catracas e faz a mesma […]
O projeto-piloto para venda de bilhetes unitários começou a ser comercializado nesta terça (03) em algumas estações, como forma de teste.
Estação Paraíso do Metrô é uma das que participam do teste. Foto: Diário dos Trilhos
A partir desta terça-feira (03), os passageiros do Metrô e CPTM passam a contar com nova opção de pagamento de passagem, o bilhete em forma de QR Code, um código que é lido nas catracas e faz a mesma função que o passe atual utilizado.
A nova forma de passagem é um projeto-piloto que será aplicado por 45 dias contínuos em sete estações da CPTM e Metrô. É uma ação da Secretaria de Transportes Metropolitanos (STM) para modernizar o sistema de pagamento da passagem e oferecer novas opções de pagamento, praticidade e segurança. O teste é feito em parceria com o Consórcio Metropolitano de Transportes (CMT) e não tem custo para o Governo do Estado.
Na CPTM são quatro estações e no Metrô três, que vão contar com bloqueios com leitura do código, além de maquinas de compra por cartão de débito, além da possibilidade de comprar nas bilheterias mediante pagamento em dinheiro. As estações que tem o serviço são: São Judas (Linha 1-Azul), Paraíso (linha 1-Azul e 2-Verde) e Pedro II (Linha 3-Vermelha), Autódromo (Linha 9-Esmeralda), Tamanduateí (Linha 10-Turquesa), Dom Bosco (Linha 11-Coral) e Aeroporto-Guarulhos (Linha 13-Jade).
Nos primeiros 15 dias as vendas ocorrerão das 9h às 16h e posteriormente durante todo o horário de operação. Com o código em mãos, basta passar o bilhete impresso nos bloqueios específicos em uma das sete estações citadas. Os bilhetes com QR Code serão válidos até 18 de outubro, durante o período de testes da tecnologia, mas a recomendação é que sejam utilizados preferencialmente em 72 horas após a compra para evitar que a impressão do código sofra danos.
Quem optar por este novo método pode compra pelo cartão de débito nos terminais específicos, dinheiro nas bilheterias participantes e por cartão de crédito por meio do aplicativo VouD, que pode ser baixado em lojas virtuais de Android e iOS. Depois, é só abrir o QR Code na tela do celular e passar nos bloqueios com validador nas estações que participam do projeto-piloto.
Aplicativo que pode ser utilizado para compra da passagem em forma do QR Code. Foto: Reprodução App
Representando o Governo do Estado, o Secretário de Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, disse que a tecnologia pode e deve ser nossa aliada para racionalizar custos, tornar o sistema de pagamento mais seguro e oferecer mais qualidade e agilidade aos passageiros, e que as inovações tecnológicas são imprescindíveis hoje para termos mais eficiência na gestão pública e melhores soluções de mobilidade.
A viabilidade da implantação definitiva do sistema será avaliada durante o período de testes. A ideia é que o pagamento da tarifa com o QR Code substitua futuramente a maior parte dos pagamentos com o bilhete magnético unitário, o chamado Edmonson. Na CPTM, em média, 25% dos passageiros pagantes utilizam esse tipo de bilhete. No Metrô, o percentual é de 15%.
Jornalista do transporte sobre trilhos e repórter fotográfico profissional. Adm do Diário da CPTM desde 2013. Paulistano com orgulho e usuário dos trens do Metrô e CPTM.
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